A Transformação Completa mudará o mundo para o bem ou para o mal. Ela se baseia na convergência e integração de todas as tecnologias e impacta indivíduos, famílias, instituições, cidades, países e a humanidade como um todo. A transformação se dá pela soma de muitas disrupções causadas pela disponibilidade de novas tecnologias a um custo baixo.

A Transformação Digital é um dos componentes da transformação completa. Neste momento, todos os processos, negócios, serviços, atividades humanas estão sendo digitalizados e repensados. A digitalização criada pela abundância de computação digital, bem como a integração de sistemas e suas convergências é o grande motor de transformação de produtos, serviços e negócios. A transformação completa inclui inclusive a transformação da relação físico-virtual, transformando realidades (físicas e virtuais). É o que chamamos de Metaverso.

A transformação completa não é feita somente da transformação digital, mas também de muitas outras transformações convergentes, como as culturais, estéticas, sociais, econômicas, etc…

Como podemos tirar proveito da digitalização/transformação digital para programar nosso mundo físico? Como e para que devemos estreitar a relação entre o físico e o virtual? Como isso mudará nosso mundo físico? E como serão as novas realidades digitais ou híbridas? Enfim, como a digitalização irá modificar nossas realidades à medida que se integra ao físico? Esses são temas do terceiro capítulo do livro Novos Renascimentos.

A programabilidade permite o compartilhamento e a colaboração. Dá origem a duas outras tendências extremamente relevantes para a transformação completa: (i) Economia Compartilhada; (ii) Economia Colaborativa. Se um recurso físico é programável, pode ser fatiado. Se pode ser fatiado, é compartilhável para vários usos distintos. É mais barato aproveitar algo físico para vários usos virtuais, do que para um só. Tal ferramenta permite criar o que chamo de Desacoplamento Posse/Uso.