Qual será o futuro das interações entre o mundo físico e o virtual, bem como o natural e o artificial? Esse é um dos assuntos abordados no livro “Novos Renascimentos”. Para entendermos isso, precisamos entender alguns termos.

‘Virtualizar’ significa transformar algo físico em uma versão digital, usando software para recriar algo que costumava ser específico e dedicado ao hardware. Essa técnica é fundamental para tecnologias como as redes 5G e 6G. ‘Servitização’ é o processo de oferecer qualquer coisa – seja física ou virtual – como um serviço digital na internet. Isso significa que qualquer coisa física pode ser controlada por serviços digitais.

‘Gêmeos digitais’ são representações digitais de coisas físicas que não podem ser virtualizadas. Eles refletem o estado do mundo físico e nos permitem simular a realidade de uma maneira muito mais completa do que antes. A capacidade de programar o mundo físico passa pelos gêmeos digitais e reflete o estado do ecossistema de serviços de software.

À medida que avançamos, poderemos programar até os menores pedaços de matéria. As ‘cidades inteligentes’ unem o mundo físico ao virtual, aumentando nosso entendimento do que acontece em todos os ambientes e com todos os cidadãos. Elas usam dados aleatórios para identificar tendências e criar mudanças no mundo físico.

A linha entre o natural e o artificial vai se tornar cada vez mais tênue. Biologia sintética, vida artificial, implantes, sensores, ciborgues e fazendas inteligentes são apenas alguns exemplos de como a tecnologia está se infiltrando na biologia.

Os ‘metaversos’ são realidades criadas por tecnologia que transformarão nosso dia a dia, trabalho, lazer e muito mais. Eles terão grandes impactos no mundo físico e natural. Para que esses metaversos tenham sucesso, precisaremos desenvolver novas formas de interagir com as máquinas.

Em breve, estaremos vivendo em várias realidades, tanto físicas quanto virtuais, habitadas por uma mistura de humanos e máquinas. Esse é o futuro de nossa espécie.

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